Caravana LULA PELO BRASIL viajou 4 mil km e reuniu multidões em 20 dias
A CARAVANA LULA PELO BRASIL
encerrou na terça-feira, dia 5 de setembro, no Maranhão, sua longa viagem no Nordeste Brasileiro, depois de percorrer durante 21 dias 4.330 km de ônibus – e alguns trechos de barco e avião – e visitar 32 cidades, além das inúmeras paradas do ônibus nos caminhos, atendendo o povo que se aglomerava para ver e ouvir o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
Foram 21 dias de muito carinho, reunindo multidões. A Caravana, que teve início na Bahia no dia 17 de agosto, ouviu histórias de vida do povo nordestino, anotou os problemas, conferiu os impactos de políticas sociais que transformaram vidas e cidades durante os Governos Lula e Dilma, como a instalação de mais de 1,5 milhão de cisternas, a interiorização das universidades, os programas de habitação e agricultura familiar, entre outros. Lula foi homenageado com cinco títulos de doutor honoris causa como o presidente que mais criou e ampliou Universidades no País.
Mas a Caravana viu, também, o desmonte evidente das políticas públicas e levou palavras de esperança e coragem. No Ceará, oito anos depois de inaugurar a Usina de Biodiesel de Quixadá, no distrito de Juatama, Lula a encontrou de portas fechadas. “O governo Temer fechou essa usina por uma única razão: porque quando ele olha para o povo, ele não vê uma pessoa, vê um número. Mas não é para a gente perder a esperança. Nós não vamos sossegar enquanto não reabrir essa usina”, disse Lula. O objetivo da Usina de Quixadá foi envolver a agricultura familiar na cadeia do biodiesel. A Petrobras oferecia sementes e assistência técnica e a produção de óleos era comprada pela usina.
No Maranhão, o ex-presidente foi recebido pelo governador do maranhão, Flávio Dino, visitou na terça-feira pela manhã o Porto do Itaqui em São Luiz, e despediu-se em um grande Ato Público na Praça Dom Pedro II, no centro histórico da cidade, que reunia milhares de pessoas desde o início da tarde.
Confira os relatos da viagem e as belas fotos nas páginas do PT e coberturas conjuntas da Mídia Ninja, Brasil de Fato e Jornalistas Livres, que acompanharam a Caravana. A grande imprensa desconheceu a viagem.