Audiência rechaça privatização dos Correios
Venda acarretará aumento de tarifas e extinção de entregas no interior
Participantes de audiência pública, na noite de quarta-feira, dia 22, rechaçaram a intenção do Governo de privatizar a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), que tem agências em todos os municípios do País e completa 50 anos em 2019. Sindicalistas e trabalhadores destacaram que a venda significará perdas para a população, com aumentos de tarifas, extinção de entregas em conglomerados e favelas e no interior. A audiência foi promovida pela Comissão do Trabalho, Previdência e Assistência Social.
“Ninguém privatiza o que não dá lucro. Os Correios não foram criados para dar lucro, mas são uma empresa altamente lucrativa”, afirmou o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da ECT e Similares, Robson Gomes Silva, defendendo mobilização e luta em defesa da estatal. O diretor da Associação dos Profissionais dos Correios, José Maria Santos Silva, lembrou que a Constituição estabelece , em seu artigo 21, inciso X, que cabe à União manter o serviço postal.