O tradicional “Grito dos Excluídos” no dia 7 de setembro, que acontece desde 1995, ganhou neste ano novas adesões. As centrais sindicais, a Central de Movimentos Populares (CMP),as pastorais sociais, a União Nacional dos Estudantes e demais entidades estudantis preparam mobilizações nas ruas contra as diversas medidas antidemocráticas e de desrespeito aos direitos pelo Governo Bolsonaro. Neste sábado, o Grito dos Excluídos acontece em 130 cidades de todos os Estados.

O deputado André Quintão participará das manifestações em Belo Horizonte.

Com o lema: “Este Sistema Não Vale. Lutamos por Justiça, Direitos e Liberdade”, o Grito deste 7 de setembro quer denunciar o aumento da desigualdade social e do desemprego, protestar contra a destruição da Amazônia, as privatizações, os cortes de recursos na educação, moradia e saúde, contra a PEC da Previdência Social e em defesa da soberania nacional. O tema protesta também contra os crimes da Vale em Brumadinho (2019) e em Mariana (2015). Os estudantes convocam para todos irem vestidos de roupas pretas e recomendam “caras pintadas de verde e amarelo”, manifestando “luto” em relação às políticas do Governo, sem abandonar as cores da bandeira do Brasil. O presidente, em declaração à data, convocou os brasileiros a se vestirem de verde e amarelo.