10 de maio de 2019
FRENTE PARLAMENTAR

Assembleia cria Frente Parlamentar e rechaça cortes à Educação e Pesquisa

Leninha (deputada estadual PT/MG), Beatriz Cerqueira (deputada estadual PT/MG), André Quintão (deputado estadual PT/MG)

Grande mobilização e protestos contra os ataques do Governo Bolsonaro à Educação e aos cortes de recursos anunciados também pelo Governo Zema em Minas à Fapemig – principal instituição de fomento à pesquisa em Minas – e às universidades públicas marcaram o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Ciência, Pesquisa e Tecnologia na Assembleia Legislativa na terça-feira, dia 7 de maio, durante audiência pública que lotou o auditório José Alencar e todo o entorno. A Frente já nasce com a adesão de mais de 70 parlamentares, em um evento que reuniu a comunidade acadêmica e diversas entidades da sociedade civil.

A participação popular começou cedo, na Praça Raul Soares, com a Marcha da Ciência, que seguiu até a Assembleia Legislativa. Houve, também, exposição científica, com o Museu Itinerante Ponto UFMG. A estimativa é que os cortes e bloqueios de recursos pelo Ministério da Educação (MEC) atinjam 12 universidades do Estado. Já a Fapemig saiu de um orçamento de R$ 300 milhões para R$ 70 milhões.

“Minas jamais foi submissa” – O deputado André Quintão (PT), líder do Bloco Parlamentar Democracia e Luta, destacou a importância dessa grande mobilização e convocou o governador Zema a não seguir o mau exemplo do Governo Bolsonaro, lembrando que Minas jamais foi submissa. “Os cortes orçamentários na Educação significam o enfraquecimento do espaço de pensamento crítico, um ataque contra a sociedade e contra a liberdade de expressão, com prejuízo a diversos segmentos econômicos que precisam da pesquisa e aos jovens que sonham com um lugar no ensino superior”, afirmou.

CLIQUE AQUI e veja o pronunciamento do deputado André Quintão:

Em defesa da Unimontes e da Uemg

Pela manhã de terça-feira, que foi um dia de luta pela Educação na Assembleia Legislativa, a audiência da Comissão de Administração Pública reuniu centenas de professores, alunos, funcionários e também dos reitores da UEMG e da UNIMONTES, ameaçadas por cortes de 20% no quadro de pessoal e de 10% na verba de custeio pelo governador Zema.

Segundo a reitora da Uemg, Lavínia Rosa Rodrigues, esses cortes hoje sobre orçamentos já curtos representariam, na prática, o desaparecimento dessas universidades. Os reitores destacaram a história de criação das universidades estaduais e o papel social e de desenvolvimento regional que elas desempenham. O reitor da Unimontes, Antônio Alvimar Souza, afirmou que as ações da universidade atingem mais de 2,5 milhões de pessoas, na região mais pobre do Estado.

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