
André assume a liderança
do Bloco Minas Melhor
O deputado André Quintão, já líder da bancada do PT, foi esta semana escolhido, por unanimidade, líder do Bloco “Minas Melhor”, que é composto por 33 parlamentares de sete partidos que apoiam o Governo: além do PT, o PC do B, PMDB, PRB, PR, PT do B e Pros. É o maior bloco da Assembleia.
Na Reunião de quarta-feira, dia 15, André agradeceu aos parlamentares do PT e dos demais partidos do Bloco a confiança. “Esperamos fazer um trabalho compartilhado e muito sintonizado com os desafios deste momento”, afirmou. Destacou que o Governo Pimentel tem enfrentado com ousadia e determinação a crise que atinge o estado, resultante da recessão e queda na capacidade de arrecadação, da dívida com a União e do déficit herdado de R$ 8,5 bilhões e já reduzido em quase 50%. André citou a valorização dos trabalhadores da educação, da segurança pública, mecanismos de redução das desigualdades regionais e a manutenção das políticas públicas, com entregas aos municípios sem descontinuidades em áreas fundamentais para a população: saúde, educação, proteção social, agricultura familiar, segurança pública. Lembrou que as ações prioritárias em todas as áreas foram definidas regionalmente, nas rodadas dos Fóruns de Desenvolvimento e os compromissos têm sido cumpridos.
“Assumimos a liderança com esse espírito, de fortalecer essas iniciativas e o diálogo com a população, com os movimentos sociais, com os municípios”, afirmou. André reiterou que o debate das soluções para Minas será feito sempre dentro da perspectiva de que as dificuldades não recaiam nos ombros dos trabalhadores e não comprometa políticas essenciais. Em contraposição, criticou as reformas da Previdência e Trabalhista propostas pelo Governo Federal, que penalizam trabalhadores da cidade e do campo, quando há outros caminhos para o País equacionar contas: taxação de dividendos, combate a sonegação, imposto sobre grandes fortunas, fortalecimento do consumo interno, políticas de transferência de renda que aquecem o mercado.
Importar crise - André afirmou também que valoriza o papel da oposição no parlamento, lembrando que em seu primeiro mandato na Assembleia, foi líder do Bloco da oposição, então com 17 parlamentares. “É papel da oposição identificar lacunas e apontar alternativas, mas não fomentar crises; a instabilidade não interessa a ninguém e a população espera resultados”, afirmou.
Ao abordar o drama da segurança pública em diversos estados, foi claro: os salários aqui são quase o dobro dos salários pagos no Espírito Santo e estão em dia para todos os servidores de todas as áreas em Minas. Foi necessário adotar o parcelamento dentro do próprio, mas ele atinge parcela apenas do funcionalismo (30%), comparou, citando ainda que o Governo de Minas está substituindo toda a frota de veículos para a polícia, fazendo a expansão do policiamento móvel na RMBH em parceria com os prefeitos e assim tem vencido as dificuldades.
Comissões Permanentes - Com a definição dos três blocos parlamentares que compõem hoje a Assembleia e de suas lideranças, na próxima semana serão realizadas reuniões para definir a composição das 21 comissões permanentes que, conforme o Regimento Interno, segue o critério da proporcionalidade, tendo por referência o tamanho das bancadas e blocos. O bloco de oposição reúne o PSDB, PDT, PTB, DEM e PP, com 21 parlamentares e o bloco independente é composto por 23 parlamentares do PV, do PSD, do PSB, do PPS, do PTC, do PHS, do PEN e do PSC. |