
André em coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa
Operação da Polícia Federal na
UFMG provoca reações
“A bancada de Deputados Estaduais do PT vem a público manifestar seu inconformismo e indignação com a condução coercitiva de servidores públicos federais, da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, pela Polícia Federal”, afirmou a Nota divulgada pelas parlamentares no início da tarde de quarta-feira, dia 6. A Nota diz ainda que, “sem prejuízo da necessária apuração de denúncias e suspeitas de desvios, tais operações deveriam estar subordinadas aos ritos legais” e os parlamentares se comprometem a acompanhar o desenrolar dos fatos. Na Assembleia, reuniram-se em coletiva à imprensa os parlamentares, sindicatos, professores, alunos e servidores administrativos da UFMG, indignados, em crítica à Operação da Polícia Federal. A Comissão de Direitos Humanos fará uma audiência para tratar do assunto.
Na manhã da quarta-feira, batizando a Operação de “Esperança Equilibrista", a PF cumpriu mandados de condução coercitiva de reitores e professores, em investigação de supostos desvios de recursos no Projeto Memorial da Anistia Política do Brasil, financiado pelo Ministério da Justiça e orçado em R$ 19 milhões. O enorme aparato policial, o espetáculo na mídia, a condução coercitiva sem sequer haver intimação anterior, a ausência da apresentação de provas nas investigações, entre outros abusos, causaram repercussão no meio acadêmico em todo o País, na Câmara dos Deputados e Manifesto assinado também por intelectuais estrangeiros. Em Belo Horizonte, houve manifestações na UFMG, na porta da Polícia Federal e na Praça da Liberdade, em Belo Horizonte, em defesa das Universidades Federais. Os manifestantes lembraram que durante este ano foram objeto de investigação e violência as Universidades do Rio Grande do Sul, do Paraná, de Santa Catarina e a UFMG.
Memória da Ditadura
A Andifes – Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), em nome dos (as) sessenta e três reitores (as) das Universidades Federais brasileiras, expressou indignação e afirmou em Nota: “É sintomático que este caso grotesco de abuso de poder tenha como pretexto averiguar irregularidades na execução do projeto Memorial da Anistia do Brasil, que tem, como uma de suas finalidades, justamente preservar, em benefício das gerações atuais e futuras, a lembrança de um período lamentável da nossa história. Na ditadura, é bom lembrar, o arbítrio e o abuso de autoridade eram, também, práticas correntes e justificadas com argumentos estapafúrdios”.
BH terá Ato em defesa
do Memorial de Anistia
No domingo (10), André participa do Ato Nacional em Defesa do Memorial da Anistia, que vai acontecer na Rua Carangola, 300, no bairro Santo Antônio. A manifestação vai ter o objetivo de chamar atenção da importância do Memorial para a preservação da memória do país. CLIQUE AQUI, veja os detalhes e confirme presença. |

Ex-presidente Lula encerra Caravana no Rio de Janeiro
O ex-presidente Lula encerra nesta quinta-feira, dia 7, no Rio de Janeiro, mais uma etapa da “Caravana Lula Pelo Brasil.” Dessa vez, ele visitou os estados de Espírito Santo e Rio de Janeiro, percorrendo cerca de 700Km. Um dos temas que o ex-presidente abordou foi a segurança pública, diante das ondas de violência no Rio de Janeiro. Para o ex-presidente, “se você der condições para as pessoas trabalharem, elas não vão assaltar. Tem um cidadão que acha que vai acabar com a violência dando arma, eu quero dar emprego," afirmou Lula.
Essa foi a terceira etapa da Caravana Lula em 2017. O projeto Lula Pelo Brasil é uma iniciativa do Partido dos Trabalhadores, Fundação Perseu Abramo e Instituto Lula e teve sua primeira etapa no Nordeste, a segunda em Minas Gerais e a terceira no Sudeste. O objetivo do ex-presidente é ouvir a população, ver de perto as mudanças promovidas em seu governo e, principalmente, ver o impacto da retirada de direitos, da redução de investimentos sociais e dos desmontes promovidos pelo governo golpista. clique aqui e veja as fotos da Caravana. |
Governo de Minas institui
política para artesanato
O governo de Minas Gerais lançou, nesta terça-feira (05/12), durante a abertura da 28ª Feira Nacional de Artesanato, no Expominas, em Belo Horizonte, o Projeto +Artesanato, a primeira política pública de artesanato do Estado. O objetivo é coordenar as ações que vão incentivar a formalização e a organização da cadeia produtiva formada por artesãos e associações. Será instituído o Comitê Gestor do projeto, para coordenar a elaboração do Plano Quadrienal, estabelecer diretrizes e regras para a Casa do Artesanato Mineiro e desenvolver as marcas do Projeto +Artesanato. A casa será um espaço público destinado à capacitação dos artesãos e ao fortalecimento da cadeia produtiva do artesanato.
Durante o evento foi assinado pelo governador Pimentel um decreto instituindo cinco grupos de trabalho encarregados de elaborar o diagnóstico e propor medidas e políticas que constarão no Plano Quadrienal de Desenvolvimento do Artesanato de Minas Gerais. São eles: Legislação e Políticas Públicas; Comercialização; Desenvolvimento Regional; Inclusão e Desenvolvimento Social; Salvaguarda dos Mestres Artesãos. Outro documento define como prioridade o lançamento de edital de seleção de proposta visando ao fortalecimento e fomento das cooperativas e associações de artesanato em Minas Gerais. O investimento, por parte da Codemig, é de R$ 1,8 milhão, valor que beneficiará 18 associações ou cooperativas de artesãos nos 17 Territórios de Desenvolvimento do Estado. Cada entidade selecionada receberá até R$ 100 mil. |