
Lula reafirma candidatura e cresce vigília por sua liberdade
O ex-presidente Lula, mantido como preso politico em Curitiba, reafirmou que se mantém candidato à Presidência da República. Lula disse que é “candidatíssimo” ao amigo e teólogo Leonardo Boff, nesta segunda-feira (7), que finalmente conseguiu permissão para visitá-lo após negativas da Justiça de Curitiba. Também à presidenta do partido, Gleisi Hoffmann, por carta, Lula reafirmou sua candidatura.
“Os meus acusadores sabem que sou inocente. Procuradores, juiz, TRF-4. Eu sou inocente. Os meus advogados sabem que eu sou inocente. A maioria do povo sabe que eu sou inocente”, afirma Lula na carta e explicou porque quer ser candidato. “O povo merece respeito. O povo tem que ter seus direitos e uma vida digna. Por isso queremos uma sociedade sem privilégios para ninguém, mas com direitos para todos”, afirmou.
Petroleiros disponibilizam Ônibus -Trailer ao acampamento
Na quarta-feira, dia 9, a Federação Única dos Petroleiros (FUP) estacionou ao lado da Praça Olga Benário, nas imediações da Polícia Federal em Curitiba, um ônibus-trailer para apoio à vigília Lula Livre. O ônibus serve como espaço de reunião, descanso e banheiro para os acampados e contribui, também, para a delimitação e segurança do espaço. A FUP destacou que há no acampamento, em defesa da liberdade do ex-presidente, representantes de todos os sindicatos filiados à entidade. Nesta semana, chegaram para reforço à vigília mais três caravanas: de Santa Catarina, Espírito Santo e Rio de Janeiro.

Deputados propõem mobilização contra venda da Eletrobras e Furnas
Parlamentares federais e estaduais de vários partidos, especialistas, sindicalistas, trabalhadores e movimentos sociais rechaçaram na segunda-feira, 7, em Seminário na Assembleia Legislativa, a privatização do setor elétrico, prevendo consequências drásticas para os brasileiros, para as empresas, para a segurança energética do País e inevitável aumento das tarifas. Os participantes destacaram que a sociedade precisa se mobilizar para evitar a venda.
O seminário foi promovido pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa o Projeto de Lei 9.463/18, que prevê a privatização da Eletrobras e subsidiárias. O preço mínimo divulgado é de apenas R$ 12 bilhões, quando a Eletrobras tem R$ 170 bilhões de ativos.
“Entregar a Eletrobras e Furnas, que estão entre as maiores geradoras hidrelétricas do mundo, para os americanos e chineses ( em disputa pela compra), não pode ser uma opção, independentemente do preço. O Brasil não está a venda e nós temos que resistir”, afirmou o deputado André Quintão, na mesa de debate. Os parlamentares lembraram que mesmo nos Estados Unidos, maior símbolo do capitalismo, o setor de energia hidrelétrica permanece sob o controle do Estado, que detém mais de 70% da produção hidrelétrica. O deputado federal Patrus Ananias, vice-presidente da Comissão Especial, destacou que a energia não pode ficar subordinada ao lucro como um bem estratégico para o desenvolvimento do País e convocou a sociedade a se mobilizar. É uma questão suprapartidária, frisou. |