Jornada Lula Livre começa no sábado em BH e tem atos em todo o Brasil e no mundo
Milhares de pessoas estão se organizando em cidades de todo o Brasil e mais de 15 países em atos e manifestações, quando a prisão política do ex-presidente Lula completa um ano, neste 7 de abril. Uma Caravana no Sul, com o ex-ministro Fernando Haddad, a presidenta do PT Gleisi Hoffmann e várias lideranças, teve início nesta sexta-feira, dia 5, passa pelas capitais do Rio Grande do Sul e Santa Catarina e chega a Curitiba (PR) no domingo, dia 7,para a grande manifestação às 10h da manhã.
Tratada explicitamente na Europa como prisão política, a luta pela liberdade de Lula terá atos em diversas cidades, sendo o mais emblemático no domingo, às 15h (11h em Brasília) em frente aos majestosos portões da sede da ONU em Genebra, na Suíça. Ao todo, estão previstos atos em 35 cidades do mundo, entre elas: Madri, Munique, Paris, Berlim, Bonn, Lisboa, Coimbra, Frankfurt, Londres, Colônia, Bolonha, Nova York, Amsterdã, Hamburgo, Barcelona, Roma, Copenhague, Melbourne, Estocolmo, Saint Louis, Montevidéu e Cidade do México.
Coral de Mil Vozes na capital mineira - Em Belo Horizonte, no sábado, haverá Encontro Lula Livre a partir de 14h, com música, no Armazém do Campo, do MST (Av. Augusto de Lima, 2156, no Barro Preto). No domingo, 7 , às 9h, têm início as manifestações na Praça Afonso Arinos, com o Amanhecer das mulheres por Lula Livre, a arte das bordadeiras, poesia, e música. Às 10h, o Coral das Mil Vozes vai entoar o Lula Livre. E do dia 8 até o dia12 de Abril, das 10h às 16h, a Tenda da Democracia estará na Praça Sete e no dia 13, sábado, haverá o Festival Lula Livre durante todo o dia, na Pedreira Prado Lopes – à rua Pedro Lessa, 425, na Ocupação Pátria Livre. Participe!
 André: Lutar por Lula Livre é lutar por um Brasil decente
O deputado André Quintão participará do Encontro Lula Livre no Armazém do Campo, em BH, e ds manifestações. O mandato estará presente também na Tenda Lula Livre, na Praça Sete, na segunda-feira. “Temos que lutar pela liberdade do ex-presidente Lula porque sua prisão é injusta, porque Lula foi condenado sem crime e é o maior líder do nosso País. Mas temos que lutar também porque a prisão de Lula é a prisão do legado de seus governos; é a prisão da nossa democracia, do povo brasileiro e dos valores éticos, republicanos e civilizatórios que defendemos”. Para André, a luta por Lula Livre é a luta por um Brasil decente. |
Será instalada nesta segunda-feira, dia 8h, às 10h, na Assembleia Legislativa, a Frente Parlamentar de Defesa dos Povos Indígenas, Quilombolas e demais Comunidades Tradicionais. A iniciativa é do deputado André Quintão e das deputadas Leninha (PT), Andréia de Jesus (PSOL) e Ana Paula Siqueira (REDE) e integra as atividades do “Abril Indígena”, que terá também debates pela manhã e à tarde, com o Ministério Público, Governo Estadual, FUNAI e representantes dos Indígenas. 
Na Aldeia Naô Xohã, localizada no município São Joaquim de Bicas, os indígenas Pataxós, que viviam do Rio Paraopeba, tiveram suas vidas drasticamente impactadas pelo rompimento da Barragem Córrego do Feijão, a 22 km de distância. Em menos de 24h, as águas se tingiram de vermelho, os peixes morreram, as crianças não se banham mais no rio, relataram aos parlamentares da CPI, que visitaram a aldeia na segunda-feira, dia 1º, antes de seguirem para a audiência pública em Brumadinho. De luto pela morte do rio, que reverenciam como um ente sagrado, a aldeia está com problemas na alimentação escassa e inadequada aos seus costumes fornecida pela Vale. 
Na luta histórica pelos direitos dos povos indígenas e a proteção das culturas indígenas no Brasil, a cidade mineira de Bertópolis, no Vale do Mucuri, deu um bom exemplo em momento de tantos retrocessos sociais e culturais. Acaba de tornar-se a primeira cidade do País a incluir a língua indígena no currículo escolar. No município, está localizada a Reserva Maxakali de Padrinho, no Distrito de Umburaninha. A iniciativa partiu da Secretaria de Cultura, com aprovação do prefeito Anjinho Depolo, que abraçou a ideia como um grande passo para a preservação da língua nativa. Afinal, se os índios Maxakali aprendiam o português para se comunicarem com os não índios, porque esses não poderiam aprender a língua Maxakali? O Secretário de Cultura, Gustavo Carrieiros, disse esperar que a iniciativa sirva de espelho para outras similares. O deputado André Quintão elogiou a iniciativa e sua importância para a valorização da cultura indígena, a superação de conflitos e convivência mais harmoniosa entre comunidades próximas. 
