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BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • DEPUTADO ANDRÉ QUINTÃO • EDIÇÃO N° 470 • 16/05/2019 |

Manifestações reúnem 2
milhões de pessoas nas ruas
Grandes manifestações contra o Governo Bolsonaro marcaram a quarta-feira, 15, nas capitais e em outras cidades de todos os 27 estados brasileiros e do Distrito Federal, com números surpreendentes de pessoas, sobretudo de jovens, convocados para a Greve Nacional da Educação. Estima-se que mais de 2 milhões de pessoas foram às ruas. Cartazes, faixas e palavras de ordem deram os recados dos protestos contra os cortes e bloqueios de recursos nas Universidades e, Institutos Federais e contra a Reforma da Previdência.
Em Belo Horizonte, mais de 200 mil pessoas ocuparam as ruas: as marchas que saíram da Escola de Medicina, do CEFET, da Praça Raul Soares e de outras regiões encontraram-se na Praça da Estação, na maior manifestação dos últimos anos. Às 11h da manhã, havia “um tapete” de pessoas entre a Praça Sete e a Praça da Estação, já completamente lotada.
O deputado André Quintão participou da caminhada e elogiou a juventude aguerrida: “BH diz não aos cortes orçamentários, aos ataques à democracia e à liberdade de expressão nas universidades. E aqui vai também um recado ao governador Zema: não siga o mau exemplo do governo Bolsonaro, não corte recursos da Educação Integral, não corte recursos da Fapemig e das nossas Universidades Estaduais. A juventude está de parabéns!”
clique aqui e veja mais fotos da manifestação |
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Dia do(a) Assistente Social
é lembrado no calor da luta
O dia 15 de Maio é o dia dos (as) Assistentes Sociais, que neste ano foi lembrado por profissionais e estudantes no calor das manifestações em defesa da Educação Pública e contra a Reforma da Previdência. O deputado André Quintão destacou, durante a caminhada em BH: “Temos orgulho da nossa profissão, que contribuiu na luta contra a ditadura, pela Constituição Cidadã de 1988. Nosso projeto ético-político foi forjado nas lutas sociais e hoje estamos aqui, contra os retrocessos”.Clique aqui para ver o Boletim Especial para Assistentes Sociais.

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'Jogo de empurra' da responsabilização pelo
crime da Vale
Contradições nos depoimentos e culpabilizações de outros setores têm sido recorrentes entre os convocados pela CPI de Brumadinho que são funcionários da mineradora Vale. Em uma estratégia de blindagem pós-crise, os depoentes apresentaram respostas evasivas na sessão da última quinta-fera, quando foi ouvido o corpo da Gerência de Geotecnia Operacional da empresa.
Os funcionários alegaram não ter percebido qualquer alteração preliminar que justificasse o acionamento do Plano de Emergência e argumentaram que não eram responsáveis por atestar a segurança da barragem e que essa seria uma tarefa da auditoria externa contratada (a empresa TÜV SÜD ). "Fato é que os indícios que recomendavam a adoção do Plano de Ação de Emergência não foram levados em consideração e ocorreu o rompimento. Essas responsabilidades precisam ser apuradas, inclusive em relação ao alto escalão da Vale, que tinha poder de decisão", ressaltou o deputado André Quintão.
Argumentos similares já haviam sido ouvidos em sessões anteriores, quando os responsáveis pela Geotecnia Corporativa passaram a responsabilidade para os funcionários da área Operacional.
Fragilidades no licenciamento
ambiental são expostas na CPI
Na segunda-feira. 13, os depoentes da CPI de Brumadinho expuseram as fragilidades do atual modelo de licenciamento ambiental. Foram ouvidos os integrantes da Câmara Técnica do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam) que deram voto favorável ao descomissionamento da Barragem 01 do Complexo Minerário do Córrego do Feijão, no final do ano passado.
Para o deputado André Quintão, a legislação, ao transferir para os empreendedores a responsabilidade de controlar o EIA/RIMA, assim como os laudos e atestados de segurança, abre espaço para que os relatórios finais sejam elaborados de acordo com o interesse empresarial. "Esse é um problema central. A responsabilidade e o controle dos laudos ambientais não pode ser do empreendedor", defende André. |
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Deputado parabeniza luta do MST por
justiça na chacina de Felisburgo
O deputado André Quintão acompanhou parte do julgamento de um dos responsáveis pela chacina ocorrida há 15 anos, em 2004, no município de Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha, que matou cinco trabalhadores do acampamento Terra Prometida, do MST. Apontado como coordenador da chacina, Calixto Luedy Filho foi condenado pelo júri popular, recebendo a sentença de 195 anos e nove meses de prisão.
Integrantes do MST lotaram o auditório do 2º Tribunal no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, onde acompanharam o julgamento. Para André, a condenação deve contribuir para reduzir a violência no campo “A chacina de Felisburgo é uma das páginas mais tristes e violentas de nossa história. Esperamos romper com esse ciclo de impunidade”, afirmou, parabenizando os trabalhadores rurais que se dedicaram à causa para que a justiça fosse feita. Uma das marcas desse crime e agravante na condenação foi o episódio de os assassinos terem soltado foguete, que era uma senha para chamar os sem-terra para reunião – e então metralhado os que chegavam. Quatro homens já foram condenados e ainda restam nove réus a serem julgados.
Formiga (MG) dá bom exemplo
Nesta semana, o município de Formiga ganhou destaque com a sanção de uma lei inédita em Minas Gerais, que veta condenados na Lei Maria da Penha a assumir cargos de confiança na administração pública. A vereadora do PT, Joice Alvarenga, uma das autoras da Lei, confia que ela pode contribuir para reduzir os registros de violência contra a mulher. “É uma forma de mostrar aos agressores que a sociedade não aceita este tipo de ação e tem implicações inclusive no âmbito do trabalho”, afirma. |
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Lula para a BBC: "O problema do Brasil
se resolve com livro, com escola"
Nesta semana, a BBC divulgou a íntegra da entrevista feita com o presidente Lula na última sexta-feira. Foram mais de duas horas de conversa em que, entre outros assuntos, Lula reafirmou sua inocência e analisou o governo de Bolsonaro: " Ele não conhece nada de política externa, ele não conhece nada de economia. Ele faz questão de mostrar que não conhece", disse.

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ACONTECE
Dia Nacional de Luta pela
valorização da Enfermagem
A Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de Minas Gerais recebeu, nesta sexta-feira, às 14h30, Audiência Pública em função do Dia Nacional de Luta pela Valorização da Enfermagem. Na pauta, a jornada de 30 horas e o piso salarial nacional.

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Edição: Pedro Castro / Camila Bastos • Programação Visual: Anderson Rodrigo •
Fotos: ALMG
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