BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • DEPUTADO ANDRÉ QUINTÃO • EDIÇÃO N° 522 • 19/06/2020


Quais irregularidades impedem que o Hospital de Campanha de BH seja entregue à população?

“Precisamos saber quando, de fato, o Governo vai entregar em pleno funcionamento o Hospital de Campanha instalado com tanto alarde, em final de abril, em Belo Horizonte”, questionou o deputado André Quintão na Assembleia, na reunião de Plenário de quinta-feira, 18.

André apresentou pedido para que o Legislativo ouça as autoridades do Estado sobre as irregularidades que estejam impedindo o Governo de entregar o hospital à população. De acordo com denúncias da imprensa, o Governo cancelou a contratação, no valor de R$ 207 milhões, de uma fundação ligada à Polícia Militar para administrar os Hospitais de Campanha, após o Ministério Público oficiar o Estado sobre indícios de irregularidades.

“Houve equívocos ou foram irregularidades intencionais? Em defesa da vida das pessoas que precisam do atendimento em leitos clínicos ou em UTIs em Minas, com o agravamento da pandemia em Minas, queremos as respostas com urgência”, afirmou André. Casos confirmados da Covid-19 já atingem mais de 600 municípios e unidades estão superlotadas no interior.

 
 

Minas em alerta. Pandemia cresce no interior

Já na terça-feira, dia 16, na Assembleia, o deputado André Quintão fez um alerta ao Governo Zema para a interiorização da pandemia no Estado, conforme demonstram os números de casos confirmados, lotação de leitos e, infelizmente, mortes diárias. O deputado destacou que é fundamental o papel do Governo neste momento, no campo da orientação e precaução e na rede de assistência à saúde. “Não queremos roleta russa, pessoas morrendo em casa sem o devido atendimento”, disse.

André lembrou, ainda, que foram feitos vários alertas quando alguns defendiam “imunidade de rebanho e que o vírus devia viajar”, levando à flexibilização precipitada em municípios mineiros. Os últimos dados são de que em Minas Gerais foram confirmadas mais de 570 mortes. São 24. 406 casos confirmados desde o início da pandemia, que já atingiu 601 municípios. CLIQUE AQUI

 
 

Com repasses de R$ 1,5 milhão,
Assembleia amplia parceria com UFMG

A Assembleia Legislativa firmou novo convênio com a Universidade Federal (UFMG) para o combate à pandemia de Covid-19, acertando o repasse de recursos que somarão R$1 milhão e 547 mil, para três projetos. Já em andamento, os projetos são de desenvolvimento de um respirador mais barato, da produção e distribuição de máscaras de acrílico para profissionais da saúde e do programa Telecovid-19, para teleconsultas sobre a doença para profissionais da saúde e doentes crônicos.

Nesta quinta-feira, dia 18, uma rápida solenidade no Plenário marcou o convênio, com as presenças do presidente, deputado Agostinho Patrus, e da reitora da UFMG, Sandra Goulart. O deputado André Quintão e vários parlamentares participaram da solenidade de forma remota. “Nunca a UFMG teve uma parceria tão profícua e tão intensa com a Casa do Povo que é a Assembleia Legislativa de Minas Gerais”, afirmou a reitora, citando também a recente campanha de financiamento coletivo realizada em março para socorro financeiro aos hospitais. Na solenidade, foi feita também uma homenagem ao ex-reitor Tomaz Aroldo da Mota Santos, falecido na quinta-feira.

 
 

Mantido veto do governador ao
reajuste do funcionalismo

A Assembleia Legislativa manteve nesta quarta-feira, dia 17, o veto parcial do governador Zema ao Projeto 24.553/2020, que trata da recomposição salarial dos servidores e servidoras da segurança pública e de outras treze categorias do funcionalismo do Estado, aprovado em fevereiro. Foram 33 votos favoráveis à manutenção do veto e 35 votos contrários, mas seriam necessários 39 contrários, metade dos parlamentares mais um, para derrubar o veto.

O Bloco Democracia e Luta, com 16 parlamentares, votou pela derrubada do veto e valorização do funcionalismo, como na aprovação do Projeto. Com o veto, ficou mantida apenas a correção de 13% para a segurança pública a partir de julho deste ano. Não haverá mais a recomposição escalonada até 2022, proposta e acordada com a categoria pelo próprio governador. Também ficam vetadas as recomposições de 28,82%, escalonadas, para o funcionalismo da educação, saúde, universidades estaduais, administração e outras áreas do governo, incluídas no Projeto do governador por emendas.

 
 

Governo Bolsonaro tem desgaste
mais agudo nesta semana


A demissão do ministro Weintraub

Após ataques explícitos à democracia e ao Supremo Tribunal Federal (STF), já com uma situação insustentável, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, foi demitido e anunciou, em vídeo, nesta quinta-feira, 18, a própria saída do governo Bolsonaro, ao lado do presidente. Em 14 meses no MEC, Weintraub protagonizou problemas políticos, administrativos e diplomáticos - com a comunidade judaica, com a China e outros países -, além de cumprir a própria política de educação excludente do governo de forma desastrosa. Iniciou, em abril, com os cortes para universidades federais que permitissem “balbúrdias”; tentou retirar a carteira de estudantes da União Nacional dos Estudantes (UNE); sob sua direção o ENEM 2019 foi campeão de erros e ainda tentou manter o ENEM 2020 na data inicial apesar da pandemia do Coronavirus; atacou a autonomia das Universidades, ofendeu a educação pública e as comunidades indígenas e quilombolas, teve que responder por racismo e, antes de sair, fez questão do último ato. Revogou a Portaria 13 de 2016, que estimulava a destinação de vagas para negros, indígenas e pessoas com deficiência em cursos de pós-graduação nas instituições federais.



Fabrício Queiroz é preso

Acusado de movimentar R$ 1,2 milhão de forma atípica em sua conta bancária e de desvios de recursos do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio, o policial militar Fabrício Queiroz, cujas investigações ocupam o noticiário desde o início do mandato do presidente Bolsonaro, foi preso na manhã de quinta-feira, dia 18. Ele foi encontrado em imóvel do próprio advogado do senador Flávio Bolsonaro e do presidente, Frederick Wassef, no município de Atibaia, interior de São Paulo. Os mandados de prisão e de busca e apreensão foram expedidos pela Justiça do Rio, a pedido do Grupo de Combate à Corrupção (Gaecc) do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP- RJ). >>LEIA MAIS

 


Edição: Cândida Canedo, Pedro Castro | Programação Visual: Anderson Rodrigo | Estagiária: Marina Menta | Fotos: ALMG

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