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BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • DEPUTADO ANDRÉ QUINTÃO • EDIÇÃO N° 541 • 30/10/2020 |
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André questiona: Minas já tem planejamento e recursos para garantir a vacina? E para a Rede de Proteção Social?
Audiência Pública conjunta das Comissões de Participação Popular (CPP) e Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) na terça-feira, dia 27, marcou a abertura oficial do processo participativo de análise e apresentação de emendas às leis orçamentárias – o Plano Plurianual de Ação Governamental (PPG 20/23) e a Lei Orçamentária Anual (LOA). Os debates, agora remotos, com a participação da sociedade civil, acontecem até o dia 18 de novembro.
O deputado André Quintão, dirigindo-se aos secretários de Estado presentes, apresentou questões com impactos no Orçamento e PPAG que considera cruciais, serão analisadas na votação, cobradas e fiscalizadas na execução em 2021:
1. Como está o planejamento para a vacinação em Minas tão logo uma vacina de Convid seja aprovada pela ANVISA? Como isso vai impactar nos recursos do Estado? Caso Bolsonaro faça restrições à vacina, Minas vai se posicionar?
2. Sobre um possível acordo judicial entre o Estado e a Vale, em que Minas solicita cerca de R$ 54 bilhões de ressarcimento e danos morais pela tragédia criminosa em Brumadinho, qual a expectativa do Estado e impacto no PPAG e Orçamento de 2021? É preciso ficar atento para que o Estado não seja novamente lesado.
3. Caso o auxílio emergencial do Governo Federal, já reduzido, não seja prorrogado a partir de dezembro, Minas tem um planejamento para a Rede de Proteção Social? Será prorrogado o auxílio pago pelo governo Zema, de R$ 39,00, às pessoas em situação de pobreza extrema? Não se podemos subestimar o impacto do fim do auxílio emergencial.
4.O governador negocia com o Governo Federal que o BNDES adquira parcelas da Codemig relativas a exploração do nióbio. Qual o montante e o impacto desses recursos? |
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Comissão aprova Política para Comunidades Atingidas por Barragens
Projeto trata da reparação de danos, foi recomendado pela CPI e vai agora à votação final
A Comissão do Trabalho,Previdência e Assistência Social aprovou nesta quarta-feira, dia 28, o Projeto de Lei (PL)1.200/ 2015, que institui a Política Estadual de Apoio às Comunidades Atingidas pela Construção de Barragens, estabelecendo os direitos dos atingidos pelos seus impactos, a reparação de danos e melhoria das condições de vida dessas comunidades. Agora, o PL está pronto para ser votado no Plenário em segundo turno.
Segundo o deputado André Quintão , que presidiu a reunião, a aprovação desta legislação é uma recomendação da CPI de Brumadinho e vem preencher uma lacuna que ficou evidente na luta pela reparação da tragédia criminosa da Vale. O PL tem a autoria dos deputados Elismar Prado e Rogério Correia e foi relatado na Comissão pelo deputado Celinho Sintrocel.
Pelo projeto, haverá procedimentos obrigatórios desde a licença ambiental do empreendimento, sempre com a participação das comunidades. A Política Estadual dos Atingidos por Barragens (Peab) será gerida por um comitê paritário, com membros do poder público e da sociedade civil. O relator destacou que as legislações, já em vigor, que endureceram as regras de segurança dos empreendimentos, não foram acompanhadas de legislação que assegurasse os direitos dos atingidos.
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Assembleia amplia de forma
gradual atividades presenciais
A Assembleia Legislativa vai ampliar, a partir do dia 16 de novembro, de forma gradual, suas atividades presenciais, adotando reuniões plenárias e de comissões semipresenciais e mantendo as medidas de prevenção à Covid-19 na Casa e em relação aos servidores e servidoras. Os novos procedimentos foram regulamentados pela Mesa e divulgados nesta quinta-feira, dia 29.
As reuniões plenárias passam a ser presenciais, mas parlamentares do grupo de risco mantêm, preferencialmente, a participação remota, sendo assim substituídas votações simbólicas, nesse caso, por nominais, como vem ocorrendo desde o início da pandemia. Nas Comissões, as reuniões e audiências devem ser presididas presencialmente, mas adotadas demais participações remotas necessárias. As medidas foram definidas a partir do monitoramento permanente que o Legislativo tem feito das curvas epidemiológicas, com melhoras progressivas dos dados de contaminação, internação e liberação de atividades em Belo Horizonte.
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Emenda ao Orçamento pode ampliar recursos
para a UEMG e Unimonte
Na quarta-feira, dia 28, a Comissão de Educação, Ciência e Tecnologia fez audiência remota com reitores, representantes dos docentes e dos estudantes da UEMG e da Unimontes para discutir o orçamento das duas instituições. A deputada Beatriz Cerqueira, que requereu a audiência e preside a Comissão, anunciou que será apresentada emenda ao Orçamento do Estado, a ser construída com as duas instituições, prevendo o repasse às universidades de 10% do que for arrecadado de ICMS, a exemplo do que faz São Paulo. Em Minas, o Estado não repassa sequer 1 %, destacou ela. O deputado André Quintão reiterou o compromisso do Bloco Democracia e Luta com as universidades estaduais e destacou a importância do tripé Ensino, Pesquisa e Extensão para as regiões e o País, citando como a própria pandemia demonstrou isso.
Abrangência das universidades - Segundo a reitora da Uemg, Lavínia Rodrigues, a Uemg tem matriculados 22.425 alunos em 119 cursos de graduação, oito mestrados e dois doutorados. “São cerca de 4 milhões de pessoas diretamente beneficiadas pelas ações de Ensino, Pesquisa e Extensão”, estimou. A Unimontes tem cerca de 11 mil alunos em 56 cursos de graduação, três cursos superiores tecnológicos presenciais e seis a distância, nove de graduação a distância, nove cursos técnicos, além da pesquisa e pós-graduação. O reitor Antonio Alvimar relatou que a Unimontes está presente em 342 municípios mineiros,
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Bolsonaro e Guedes tentam privatizar SUS e recuam, mas orçamento pode cair

Após intensas críticas, que partiram de vários partidos e lideranças políticas, de especialistas e lotaram também as redes sociais, pós intensas críticas, o presidente Bolsonaro revogou, na noite de quarta-feira(28), o Decreto 10.530, que inseria a rede de atenção primária à saúde – as Unidades Básicas de Saúde (UBS) - entre as parcerias com a iniciativa privada. O decreto, editado apenas um dia antes, na terça-feira, com assinatura do presidente e do ministro Paulo Guedes, pavimentava o caminho para a privatização do Sistema Único de Saúde (SUS), em plena pandemia.
A campanha em defesa do SUS continua e os ataques não se restringem ao decreto. Na proposta orçamentária para 2021, o governo quer viabilizar um corte de R$ 35 bilhões, acabando com o orçamento emergencial para enfrentamento da pandemia e voltando ao limite do teto de gastos. Segundo o Conselho Nacional de Saúde , as perdas do SUS, desde o início da vigência da Emenda Constitucional 95, foram de R$ 20 bilhões, entre 2018 e 2020. >> LEIA MAIS
STF suspende decisão de Salles que retirava proteção a manguezais e restingas

A ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, suspendeu nesta quinta-feira, dia 29, liminarmente, a decisão do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) que revogou regras de proteção a manguezais e de restingas do litoral brasileiro. Com isso, voltam a vigorar as regras vigentes, até julgamento do plenário do STF, sem data marcada. Foi mais uma derrota do ministro Ricardo Salles, do Meio Ambiente, em seu ímpeto de “passar a boiada”. A decisão atendeu pedido do PT, de Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF 747) e de outros partidos. A ministra, relatora do caso, entre outros argumentos, considerou que a decisão do Conama "vulnera princípios basilares da Constituição; e promove desalinho em relação a compromissos internacionais de caráter supralegal assumidos pelo Brasil”. >> LEIA MAIS
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Edição: Cândida Canedo, Pedro Castro | Programação Visual: Anderson Rodrigo | Estagiária: Marina Menta | Fotos: ALMG
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