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BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • DEPUTADO ANDRÉ QUINTÃO • EDIÇÃO N° 543 • 13/11/2020 |
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Rejeição a Bolsonaro cresce em grandes centros e bate 50% em SP
Pesquisa do Instituto Datafolha, realizada nos principais centros urbanos, às vésperas das eleições municipais, mostra a queda da popularidade do presidente Bolsonaro, afetando os seus candidatos. Em São Paulo, o levantamento feito nos dias 10 e 11 mostrou que a rejeição a Bolsonaro bateu os 50%, subindo em relação aos 48% da pesquisa anterior, dos dias 2 a 4 deste mês. Já a aprovação caiu de 25% para 23% e a avaliação regular ficou estável, de 27% para 26%. O presidente é mais bem avaliado (30%) entre os mais velhos e tem maior rejeição (66%) entre os jovens.
No Rio de Janeiro, a piora da imagem do presidente se deu no lado da aprovação, que caiu seis pontos desde a semana passada, passando de 34% para 28%. A rejeição ficou estável, subindo apenas de 41% para 42%, enquanto a avaliação regular subiu de 25% para 29%. Em Belo Horizonte, Bolsonaro manteve o mesmo nível de rejeição, de 38%, e de aprovação, de 35%, da semana passada, mas já tinha caído cinco pontos em outubro. Sua maior rejeição está entre os mais ricos (52%). Em Recife, a rejeição está em 45% e a aprovação em 27%, sendo também 27% a avaliação regular. A pesquisa tem margem de erro máxima de 3 pontos para mais ou para menos. (fonte: Jornal Folha de SP) |
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Audiência pública na ALMG aponta obstáculos
ao acordo entre Vale e Governo
Na quarta-feira, dia 11, a Comissão de Direitos Humanos da Assembleia promoveu audiência pública sobre o possível acordo judicial entre o Governo do Estado e a Vale S/A para reparação do crime de rompimento da barragem em Brumadinho. A exclusão dos atingidos nas negociações e a insuficiência da proposta da Vale S/A foram obstáculos apontados. O acordo se refere a duas ações judiciais que somam cerca de R$ 55 bilhões, relativas exclusivamente a direitos coletivos socioeconômicos e direitos morais, não incluindo reparações ambientais e as indenizações individuais.
O promotor André Sperling, representando o MP estadual, defendeu a suspensão do segredo de justiça e classificou a proposta da Vale de “ridícula e irresponsável”. O secretário adjunto de Estado de Planejamento, Luís Otavio de Assis, concordou com a quebra do sigilo, o que dependeria da justiça. Ele detalhou propostas e explicou que os recursos não iriam para o caixa único do Estado, sendo vinculados a contas específicas de projetos de obras e serviços públicos. A deputada Beatriz Cerqueira, que integrou a CPI de Brumadinho e conduziu a audiência, questionou: seria um modelo alternativo à legislação do País e do Estado, que prevê fiscalização do Executivo pelo Legislativo e auditoria do Tribunal de Contas? Os recursos não entram no Orçamento e PPAG?
Propostas do governo: O secretário relatou que, como a Vale decidiu suspender os auxílios emergenciais pagos a cerca de 100 mil atingidos, o Governo incluiu um programa “de renda mínima” nas propostas e listou outros 11 projetos: investimentos em equipamentos públicos nos 22 municípios atingidos, como escolas, centros de atenção psicossocial, unidades de saúde e centros de assistência social; universalização do saneamento básico e construção do rodoanel metropolitano. Diversos moradores das regiões atingidas foram ouvidos. Fernanda Perdigão, representante de Piedade de Paraopeba, disse considerar a tentativa de acordo um “leilão dos direitos dos atingidos” e defendeu o cancelamento da audiência de conciliação prevista para o próximo dia 17.
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As assessorias técnicas e o MAB dizem que é fundamental tornar público as propostas do acordo
(foto: MAB)
Atingidos fazem reunião e também
rechaçam tentativa de acordo
Na terça-feira, dia 10, os atingidos e instituições de justiça realizaram uma live, no Canal do Youtube Extensão PUC/Minas, sobre a condução do possível acordo judicial entre o Governo do Estado e a Vale S/A. O Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e diversos coordenadores de assessorias técnicas independentes, estruturas criadas para auxiliar os atingidos nas reivindicações, pediram o cancelamento da audiência de conciliação. O Ministério Público Federal se recusou a comparecer à primeira audiência, em 22 de outubro, pela exclusão de representantes dos atingidos. |
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Anvisa recua e autoriza retomada de testes da vacina Coronavac, após repercussão internacional
Menos de 48 horas depois de suspender exames clínicos da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria pelo Instituto Butantan e a indústria farmacêutica chinesa Sinovac, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA - recuou da decisão e anunciou que estudos podem ser retomados.
Na terça-feira, dia 10, o presidente Bolsonaro comemorou a suspensão, dizendo “ganhei mais uma vez”, diante da notícia de que houve um “evento adverso”, que seria a morte de um voluntário, e veio a se comprovar depois que ocorreu sem nenhuma relação com o teste. O anúncio feito pela ANVISA na imprensa, antes de comunicar ao Instituto Butatã, de São Paulo, foi criticado como ação política, que prejudica o desenvolvimento urgente de vacinas e teve repercussão internacional. O Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido do PT e outros partidos, exigiu explicações da ANVISA. A indignação em relação a postura do presidente, contra salvar vidas, foi o principal tema na imprensa e redes sociais. O Brasil ultrapassou 162 mil mortes pela Covid. >>LEIA MAIS |
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Lula: Carta à ciência e ao povo brasileiro
Em carta dirigida à Nação, o ex-presidente Lula defende uma mobilização nacional para que toda a população brasileira possa ser vacinada contra a Convid-19, tão logo haja vacina comprovada. A vacina é um direito de todos e um dever do Estado, destaca Lula. A Carta foi publicada como artigo no jornal Folha de São Paulo.
“É urgente e inadiável, portanto, uma ampla mobilização nacional de cientistas, médicos e demais profissionais de saúde. De governadores, prefeitos, agentes da vigilância sanitária, pesquisadores e técnicos da Fundação Oswaldo Cruz e do Instituto Butantan. Do Congresso Nacional, da imprensa e da sociedade como um todo. Não podemos permitir que a vacinação se transforme em uma guerra, como deseja Bolsonaro. Uma guerra contra o povo brasileiro, que será sem dúvida a sua principal vítima”. >> LEIA MAIS |
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ELEIÇÕES 2020
TV Assembleia na cobertura das eleições
A cobertura jornalística das eleições municipais deste ano, no próximo domingo, marca os 25 anos de atividade da TV Assembleia. A emissora terá 12 horas de informações ao vivo no dia de votação, com notícias e comentários sobre os resultados das urnas no Estado. Acompanhe. |
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Edição: Cândida Canedo, Pedro Castro | Programação Visual: Anderson Rodrigo | Estagiária: Marina Menta | Fotos: ALMG
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