BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • DEPUTADO ANDRÉ QUINTÃO • EDIÇÃO N° 549 • 23/12/2020

 

Política para atingidos por
barragens vai à sanção

O Projeto de Lei (PL) 1.200/15, que trata de políticas para as populações atingidas por barragens, desde sua construção, e garante reparação total de danos, já está nas mãos do governador Zema para ser sancionado. O PL institui, também, um Comitê Gestor das ações com participação paritária da sociedade civil.

Aprovada na de um PL substitutivo, o novo texto foi assinado pelos deputados André Quintão (PT), Cássio Soares (PSD), Sávio Souza Cruz (MDB), Gustavo Valadares (PSDB), Inácio Franco (PV) e Raul Belém (PSC). O PL tramita desde 2005 na Assembleia, contém proposições feitas pelo Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), e tem a autoria do deputado Elismar Prado (Pros) e do agora deputado federal Rogério Correia (PT). Pelo texto aprovado, o Estado prestará assistência social aos atingidos por barragens, por meio da Política Estadual de Atingidos por Barragem, Peab, com um Comitê Gestor – cujas atribuições serão definidas em regulamento – e que terá como um de seus instrumentos o Plano de Recuperação e Desenvolvimento Econômico e Social (PRDES), financiado pelo empreendedor.

 
 

Comitê Científico propõe a estados
Comissão Nacional de Vacinação

Diante da inoperância de governo Bolsonaro no combate à pandemia, o Comitê Científico de Combate ao Coronavírus do Consórcio Nordeste propôs a governadores que a Comissão integre os principais especialistas na área e atue de forma independente do Ministério da Saúde. “Sem uma ação coordenada de todo o país, envolvendo medidas sincronizadas de isolamento social, bloqueio sanitário das rodovias em todas as regiões, e uma campanha nacional de vacinação, o Brasil não conseguirá derrotar a covid-19 nem a curto prazo, nem a médio prazo”, alerta o neurocientista e coordenador do Comitê Miguel Nicolelis. >>LEIA MAIS

 
 

A verdade: número de estudantes negros
triplicou nos governos do PT

Ações de combate ao racismo foram amplas e abriram caminhos de luta e oportunidades à população negra. Mídia tenta apagar a História

Durante os governos Lula e Dilma Rousseff, o número de estudantes negros no ensino superior triplicou, segundo dados do IBGE. Em 2004, 16,7% dos alunos pretos ou pardos estavam em uma faculdade; em 2014, esse percentual saltou para 45,5%.

Esta “revolução” só foi possível com ações afirmativas implementadas nos governos do PT, como o PROUNI, a expansão da rede federal de ensino superior e a ampliação do número de vagas nas universidades já existentes, através do Reuni. Em 2012, sancionada pela ex-presidenta Dilma, a Lei de Cotas determinou que as universidades federais destinassem 50% de suas matrículas para estudantes autodeclarados negros, pardos ou indígenas.

Essas são algumas das ações que abriram oportunidades de ingresso da população negra às Universidades e a diversos campos profissionais, fatos que pertencem à história recente do nosso País e que a mídia e discursos oficiais, ao fazerem o balanço desta década, tentam apagar, como reportagem do jornal Folha de São Paulo esta semana.

Vejam uma retrospectiva breve de mais iniciativas dos governos Lula e Dilma:

1 – História da África e cultura afro brasileira e Dia da Consciência Negra

A Lei 10.639/2003, sancionada pelo ex-presidente Lula, incluiu nas Diretrizes e Bases da Educação Brasileira o ensino obrigatório da história e da cultura afro-brasileira nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares. A medida colocou toda a administração pública diante do desafio de cumprir a lei, garantir esses conteúdos, logo incrementados nas pesquisas universitárias de graduação e pós. A mesma Lei instituiu o Dia da Consciência Negra, em 20 de novembro, no calendário escolar.

Em 2011, a Lei Nº 12.519, sancionada pela presidenta Dilma, instituiu o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a 20 de novembro;

2. Criação do PROUNI

Em janeiro de 2005, o então presidente Lula sanciona a Lei Nº11.096, que institui o Programa Universidade para Todos – PROUNI – e regula a atuação de entidades beneficentes de assistência social no ensino superior. A Lei deriva da Medida Provisória 213, de julho de 2014.

3 – Estatuto da Igualdade Racial

No dia 20 de julho de 2010, o ex-presidente Lula sancionou a Lei 12.288, o Estatuto da Igualdade Racial. O diploma legal tem 65 artigos, com parágrafos e incisos, estabelecidos para fazer valer o seu Artigo 1º: “Garantir à população negra a efetivação da igualdade de oportunidades, a defesa dos direitos étnicos individuais, coletivos e difusos e o combate à discriminação e às demais formas de intolerância étnica”. A lei estabelece, ainda, a manutenção do direito de propriedade da terra aos remanescentes quilombolas.

4 – Criação da Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial

Em março de 2013, o governo do PT criou a Secretaria de Políticas da Promoção da Igualdade Racial, dedicada exclusivamente a promover políticas com esse objetivo.

5 – Lei de Cotas nas universidades

No dia 29 de agosto de 2012, a então presidenta Dilma Rousseff sancionou a Lei 12.711. “Em cada instituição federal de ensino superior, as vagas de que trata o art. 1o desta Lei (50% do total) serão preenchidas por autodeclarados pretos, pardos e indígenas, em proporção no mínimo igual à de pretos, pardos e indígenas na população da unidade da Federação onde está instalada a instituição.”

6 – Criação da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira

A lei 12.289, de 2- de julho de 2010 foi sancionada pelo presidente Lula, criando a Universidade da Integração Internaciona da Lusofonia Afro-brasileira, com campus em Redenção, no Ceará, e em São Francisco do Conde, na Bahia, O Projeto de Lei foi enviado ao Congresso Nacional em 20 de agosto de 2008. A Comissão de Implantação da Unilab foi empossada pelo Ministro da Educação Fernando Haddad em 14 de outubro de 2008.

Fonte: Instituto Lula e Site do PT

 


Edição: Cândida Canedo, Pedro Castro | Programação Visual: Anderson Rodrigo | Estagiária: Marina Menta | Fotos: ALMG

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