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BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • DEPUTADO ANDRÉ QUINTÃO • EDIÇÃO N° 580 • 27/08/2021 |
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A inclusão de assistentes sociais
e psicólogos nas escolas
Audiência pública da Comissão de Educação realizada nesta quinta-feira, 26, tratou da contratação de assistentes sociais e psicólogos nas escolas da rede estadual. O deputado André Quintão, autor da Lei 16.683, de 2007, que prevê o acompanhamento social nas escolas, solicitou a audiência diante do novo quadro: a Lei Federal 13.935/2019, que instituiu as equipes multiprofissionais nas escolas, e o novo FUNDEB, que garante recursos para mantê-las. A audiência foi presidida pela deputada Beatriz Cerqueira.
A secretaria de Estado da Educação implantará um “projeto piloto”, com contratações por processo seletivo simplificado de 460 profissionais, sendo 230 de cada área, para atuarem nas escolas em duplas, informou a assessora na área de recursos humanos, Sandra Januária da Silva, na audiência. Ela disse que cada dupla deverá atuar em seis escolas.
Melhoria no processo ensino-aprendizagem
André destacou que o ideal seriam concursos públicos, que formam equipes permanentes, mas considerando o projeto piloto, solicitou ao governo que o processo seletivo simplificado tenha acompanhamento das entidades representativas da educação e dos profissionais e integração com os municípios. Participaram da audiência o Conselho Regional de Serviço Social (CRESSS/MG), o Conselho Regional de Psicologia (CRP), e o Sindicado dos Trabalhadores da Educação (SindUTE). André cobrou agilidade do governo. >>LEIA MAIS |
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Audiência debate
valorização
da FUNED
Pesquisadores defendem investimento e autonomia administrativa e financeira
A centenária Fundação Ezequiel Dias (FUNED) é um dos mais importantes institutos de ciência e tecnologia do País, referência em pesquisa e produção de fármacos, com parque tecnológico e recursos humanos de excelência. Neste momento de desafios da pandemia, ela precisa ser fortalecida, mas o Projeto de Lei 2.509/2021, do governador Zema, pode levar ao enfraquecimento da FUNED, enquanto o Rio de Janeiro e São Paulo valorizam o Instituto Butantan e a Fiocruz.
O tema foi debatido nesta quinta-feira, 26, na Comissão de Saúde, em audiência pública presidida pelo deputado André Quintão, requerida pelo deputado Celinho do Sintrocel. A audiência contou com a participação de pesquisadores, ex-presidentes da FUNED e parlamentares, que se dividiram em relação à fusão da FUNED com o Hospital Eduardo de Menezes prevista no Projeto de Lei. Presidente da Fundação em 2019/2020, Maurício Santos afirmou que a Fundação é, teoricamente, autossuficiente, mas os recursos vão para o caixa único do governo.
“Após amplos debates, ficou claro que a Fundação precisa de autonomia, apoio financeiro e uma gestão desburocratizada”, afirmou André. Para o deputado, é preciso investir na FUNED para que Minas possa produzir a sua própria vacina na pandemia, quando se discute hoje a terceira dose. O deputado Celinho do Sintrocel observou que Minas já conta com as pesquisas da UFMG, de alto nível. “É preciso unir os dois elos”, afirmou. |
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Aprovado PL que inclui pessoas em situação de rua em programas do Fundo de Habitação
A Assembleia aprovou na quarta-feira, 15, em primeiro turno, o Projeto de Lei (PL) 5.477/18, que determina que pessoas em situação de rua serão beneficiárias de programas desenvolvidos com recursos do Fundo Estadual de Habitação (FEH).
O PL altera a Lei 19.091, de 2010, que regulamenta o FEH, e foi proposto pelo Fórum Técnico Plano Estadual para a População em Situação de Rua, realizado pela Assembleia com entidades e movimentos sociais representativos dessa população, em várias regiões do Estado.
O deputado André Quintão, um dos coordenadores do Fórum, destacou a importância do PL para conferir a Moradia como prioridade absoluta de políticas para a população em situação de rua. Agora, o Projeto retorna à Comissão de Direitos Humanos, que o apresentou, para receber o parecer de segundo turno e nos próximos dias terá votação final no Plenário.
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André recebe Internacional Progressista (IP) para discutir Brumadinho
O Grupo de Trabalho (GT) de Brumadinho, instituído pela Assembleia e coordenado pelo deputado André Quintão para acompanhar as recomendações do Relatório da CPI que investigou o crime da Vale em 2019, reuniu-se na quarta-feira , 25, com representantes da Internacional Progressista (IP) e do Movimento dos Sem Terra (MST). A reunião debateu propostas ao modelo predatório da mineração no Estado e os desdobramentos dos crimes de Brumadinho e Mariana. Os coordenadores da IP, Matt Kirkegaard e David Adler, foram recebidos pelo deputado André Quintão e a deputada Beatriz Cerqueira.
“É fundamental estreitar as relações com organismos internacionais, agregando forças nesta luta”, afirmou André, que entregou aos visitantes o Relatório da CPI de Brumadinho e atualizou as ações acompanhadas pelo GT - criminais, financeiras, legislativas, de segurança das barragens e outras recomendações do Relatório, bem como o acordo judicial do Estado com a Vale, que a IP quer acompanhar. A IP reúne movimentos e lideranças globais em prol da proteção ambiental, da pluralidade, solidariedade e igualdade social.
“Há muito o que avançar na luta por justiça e reparação às vítimas de Brumadinho e Mariana, com a participação e o protagonismo dos atingidos”, destacou o deputado.
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Lula em Minas Gerais
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará uma caravana por Minas Gerais em setembro, de 15 e 18 de setembro. A visita a Minas sucede a sua viagem ao Nordeste, em conversa com lideranças e movimentos sociais do País, em meio ao caos econômico, social e político do governo Bolsonaro.
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Povos Indígenas fazem sua maior mobilização desde a Constituinte
Vindos de todas as regiões do país, cerca de 6 mil indígenas, representando 170 povos, estão mobilizados em Brasília, pela garantia de seus direitos originários e contra o marco temporal, que deverá ser votado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na próxima semana. A mobilização indígena está sendo considerada a maior desde a Constituição de 1988.
O acampamento “Luta pela Vida” foi montado contra a tese defendida pelos ruralistas, o chamado “marco temporal” – que consideraria o direito da demarcação das terras dos povos indígenas somente sobre aquelas em que eles já estavam antes de 1988. Caso aprovado, o marco temporal pode prejudicar cerca de 300 demarcações. Além disso, os povos também denunciam os projetos anti-indígenas em trâmite no Congresso Nacional e o agravamento das violências contra os povos originários dentro e fora dos territórios tradicionais.
CLIQUE AQUI e entenda o “marco temporal”
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Edição: Cândida Canedo, Pedro Castro | Programação Visual: Anderson Rodrigo | Fotos: ALMG
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