BOLETIM ELETRÔNICO SEMANAL • DEPUTADO ANDRÉ QUINTÃO • EDIÇÃO N° 582 • 09/09/2021

 


André cobra reação aos
ataques à democracia

Na quarta-feira, 8 de setembro, o deputado André Quintão foi à Tribuna expressar sua indignação em relação aos fatos ocorridos na data que marca a independência do Brasil, e cobrar reações das instituições brasileiras atacadas pelo presidente Bolsonaro, em crime de responsabilidade.

“As mobilizações organizadas pelo presidente da República tiveram por objetivo atentar contra os pilares da democracia. “É preciso que Congresso, STF, partidos políticos e sociedade civil organizada reajam. Temos a obrigação de melhorar o funcionamento da democracia, e não simplesmente atacá-la”, afirmou, lembrando os claros sinais dados pelo presidente, de intolerância, violência, desobediência, e que resultavam, já no dia 8, na tentativa de invasão do Ministério da Saúde, bloqueio de estradas pelos caminhoneiros, entre outros.

“Até parece que o Brasil não tem problemas. O presidente não está preocupado com a queda da renda dos trabalhadores, com quase 20 milhões de pessoas sofrendo com a fome, com a crise hídrica, o aumento da conta de luz, do preço dos combustíveis, do arroz, feijão, carne e tudo o mais?”, citou.

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Presidente recua com Nota de desculpas

Após organizar as mobilizações e participar delas em São Paulo e em Brasília, com discursos de ataques ao (STF) e ao ministro Alexandre de Moraes, o presidente Jair Bolsonaro recuou com inédita carta à Nação pedindo desculpas. O recuo tático diante dos crimes de responsabilidade cometidos, foi redigido e mediado pelo ex-presidente Michel Temer e provocou uma chuva de memes e críticas nas redes sociais. “Nunca tive nenhuma intenção de agredir quaisquer dos Poderes”, mente Bolsonaro na carta. 

 
 

Grito dos Excluídos e Fora Bolsonaro mostram resistência

O tradicional “Grito dos Excluídos”, há 27 anos organizado pela CNBB, entidades sindicais e movimentos populares, uniu-se ao Fora Bolsonaro neste 7 de setembro e se fez presente em diversas cidades de Minas e em todas as regiões do país. Enquanto as mobilizações de bolsonaristas atacavam a democracia, movimentos populares pediam soluções aos imensos problemas do País: comida no prato, vacina, renda, moradia, emprego e #ForaBolsonaro!

Em BH, o mandato presente nas ruas!


 
 

CPI da CEMIG apura contratos irregulares e ingerência do partido Novo na estatal

Comissão vai juntar aos autos a prestação de contas de Zema nas eleições de 2018

A CPI da Assembleia Legislativa, que investiga irregularidades da CEMIG no Governo Zema, avança nas apurações de contratos sem licitações e uso político da estatal mineira, com prejuízos para os cofres do Estado. Nesta quinta-feira, 9, a CPI aprovou requerimento para que seja juntada aos autos da investigação a prestação de contas do governador Zema nas eleições de 2018, que informam a doação do empresário Evandro Veiga Negrão de Lima, no valor de R$ 32 mil. A Investigação ocorre porque Evandro Veiga, do Diretório do partido Novo, teria atuado na contratação da Exec, por R$ 170 mil, para fazer o processo de seleção que escolheu Reynaldo Passanezi Filho presidente da Cemig. Os sócios da Exec são também filiados ao Novo.

Arapongagem

Também nesta quinta-feira, a CPI ouviu o ex-gerente de Direito Administrativo da CEMIG, Daniel Polignano Godoy, funcionário concursado e demitido do cargo executivo após divergência nas condutas da empresa. Daniel relatou contratação irregular com a Kroll Associates Brasil Ltda., empresa de investigações corporativas e cujos funcionários teriam entrado na empresa na madrugada de 3 para 4 de dezembro de 2020, para copiarem dados sensíveis dos computadores. A ação foi classificada de “arapongagem” pelos parlamentares da CPI. Em outro depoimento, o presidente da empresa Audac, José Roberto Romeu Roque, disse à CPI que após vencer licitação para prestar serviços de call center à CEMIG em fevereiro de 2020, um ano depois o contrato de R$ 88 milhões foi cancelado sem a Cemig ter dado a ordem para início dos serviços. >>LEIA MAIS

 
 

Marcha das Mulheres Indígenas começa em Brasília

“Mulheres originárias: Reflorestando mentes para a cura da Terra”. Esse é o tema da II Marcha Nacional das Mulheres Indígenas, que começou em Brasília no dia 7 de setembro e vai até o dia 11. As caravanas começaram a chegar no dia 7 e o acampamento foi transferido da Praça da Cidadania para o prédio da Funarte, para evitar ataques dos bolsonaristas. A atividade reúne mais de 4 mil mulheres, de 150 povos indígenas, vindas de todos os biomas do Brasil e também receberá o I Encontro Nacional das Mulheres Indígenas do PT, que acontece nos dias 10 e 11 de setembro. As indígenas também vão acompanhar o julgamento da tese ruralista do Marco Temporal, no STF. >>LEIA MAIS

 
 

Inflação é a maior em 21 anos, calculada pelo IBGE

A inflação de agosto (0,87%) foi a mais alta para o mês desde de 2000 e, no acumulado de 12 meses, atingiu 9,68%. Mas alguns itens de consumo básico do brasileiro subiram muito acima da média do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), calculado pelo IBGE. >>LEIA MAIS

 


Edição: Cândida Canedo, Pedro Castro | Programação Visual: Anderson Rodrigo | Fotos: ALMG

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