28 de abril de 2020
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Conselho Estadual da Juventude quer Plano Emergencial contra a Covid-19

Um Plano Emergencial Operacional para atender às juventudes (15-29 anos) em Minas, com ações na saúde, educação, direitos humanos, a preservação de programas sociais como o FICA VIVO! e auxílio e proteção a jovens trabalhadores informais. O pedido foi encaminhado pelo Conselho Estadual da Juventude (CEJUVE-MG) ao governador Romeu Zema, ao Ministério Público e à Defensoria Pública, alertando para o crescimento do número de casos suspeitos e de infectados pela Covid-19 entre a população jovem no Estado.

Segundo o Informe2 epidemiológico do coronavírus do Governo de Minas Gerais, atualizado diariamente, diferente das previsões de menor incidência da Covid-19 na juventude, 44,2% dos casos suspeitos são de crianças e jovens (0 – 29 anos), sendo 29,4% entre 20 a 29 anos. Outro dado alarmante é que, segundo o Mapa Brasileiro da COVID-19, Minas está entre os dez piores índices de isolamento social, com apenas 45,3% de sua população isolada.

O documento cita dados da realidade das juventudes, que demonstram como elas são atingidas pelo trabalho informal, altos índices de desocupação e pela violência sexual doméstica. A PNAD de 2018 demonstrava que enquanto 45% dos trabalhadores estavam no mercado informal, entre os jovens de 15 a 19 anos, este percentual alcançava 70%. No documento, o Conselho explicita demandas de políticas públicas, entre elas:

Acompanhamento da realidade juvenil pelas secretarias de estado durante a pandemia, sobretudo nas áreas de saúde, educação, direitos humanos e trabalho;
• Preservação dos programas sociais, sobretudo o Fica Vivo! (Controle de violência) e Se Liga (Egressos de medidas sócioeducativas);
Auxílio e proteção aos jovens trabalhadores informais atingidos pelos efeitos econômicos da pandemia;
• Prevenção e combate à violência sexual que ocorre dentro das residências e podem ser agravadas no confinamento;
Resposta detalhada a uma série de questionamentos: a possibilidade de utilização de aulas remotas, que podem deixar 42% dos estudantes sem acesso – como considerar o ano letivo?; Como funcionam as ferramentas eletrônicas apontadas pela SEDESE para o acolhimento psicossocial do Cread; ações das políticas de Direitos Humanos; economia solidária, entre outros;

Íntegra do Documento:

https://drive.google.com/file/d/1YJBqWboB5gYMS4i-hddF2lUfiKLLda4K/view?usp=drivesdk

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