“Desistir, jamais”. Lula convida à luta por um País mais justo e soberano
“Desistir, jamais. A palavra desistir não existe no meu dicionário”, afirmou o ex-presidente Lula, na primeira entrevista após a decisão do ministro Edson Fachin, do STF, de anular as ações penais e condenações criadas pela Lava jato em Curitiba contra ele, restabelecendo assim seus direitos políticos. Na quarta-feira (10), na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo (SP), de onde há três anos e 11 meses saiu para ser preso injustamente em Curitiba, Lula convidou o povo a lutar por um País mais justo e soberano e destacou: “a verdade venceu, a verdade vencerá”.
Em longo e emocionante discurso, seguido de entrevista, que causaram impactos e uma onda de esperança em todo o Brasil, Lula afirmou que vai se dedicar a andar por este país e a conversar com o povo. Disse que não guarda mágoa pelos 580 dias que passou na prisão, que seu sofrimento não se compara ao das famílias das 270 mil pessoas mortas por Covid e criticou Bolsonaro, “que não sabe o que é ser presidente” e sua postura na pandemia. Deu “uma aula” de deveres da presidência na economia, emprego, cultura, segurança, educação e outras áreas. “Se o Estado não confia na sua política e não investe, por que o empresário haveria de investir?”, disse.
O histórico discurso teve destaques na imprensa de todo o mundo. O “Le Monde” francês afirmou que a volta de Lula é “uma perspectiva salutar, após dois anos de devastação”. O inglês “The Gardian publicou que Lula “trucidou a resposta cretina de Bolsonaro à Covid”. Bolsonaro, pela primeira vez em mais de 30 solenidades, apareceu de máscara.
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