Líder do PT na ALMG pontua avanços na Educação
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Depois de ouvir críticas de deputados da oposição sobre o processo de eletrônico adotado pela Secretaria de Educação para promover a designação dos professores aprovados em concurso público e que estão sendo convocados pelo governo do Estado, o líder do PT na Assembleia Legislativa, deputado André Quintão, disse não é um fato isolado que pode comprometer os avanços que a Educação em Minas Gerais tem consegui nos últimos dois anos.
“Esse é um processo importante que está sendo inovado. Mas é claro que todo novo sistema precisa de adequação e aperfeiçoamento. Por isso, em vez de criticar, a oposição podia nos ajudar a solucionar essas questões apontando novas alternativas. Respeitamos a oposição, mas não dá para fazer de um único problema um caos para a educação”, disse.
Para André Quintão, politizar o problema da designação não avança no processo de melhoria da educação no estado. “O papel da oposição é apresentar alternativa para as falhas e não jogar por terra o trabalho de nomeação de 40 mil concursados da educação e de melhoria da educação que está sendo feita pelo governador Fernando Pimentel”, destacou.
O deputado Douglas Melo (PMDB), que nos últimos dois anos foi vice-presidente da comissão de Educação na Casa Legislativa, lembrou que no passado não havia valorização do professores e que, por isso, este é um momento de união. “Temos avanços significativos e por isso temos que lutar juntos para solucionar os problemas”, ressaltou.
Já o deputado Cristiano Silveira (PT) lembrou que, no governo Pimentel, os professores passaram a ser valorizados e respeitados. “Antigamente os professores eram recebidos na sede do governo pela polícia e não pelos secretários. Há dois anos, o governado Fernando Pimentel passou a dialogar com a categoria e vem cumprindo o acordo de pagar o piso nacional, que nunca havia sido pago, até 2018”, disse.
Cristiano pontuou ainda que Fernando Pimentel havia assumido o compromisso de nomear, por ano, 15 mil professores aprovados em concurso público: “Mas o governador foi além. Só no ano passado, 30 mil foram convocados”, argumentou o deputado, lembrando do sucateamento pelo qual a educação passou, quando foi governada pelo PSDB. “Só para destacar, tivemos a precarização do trabalho com 2/3 dos professores designados pela Lei 100 que prejudicou milhares de servidores. Isso sem contar com as escolas quebradas, abandonadas, sem biblioteca, sem quadra e até com tetos caindo”, acrescentou. É fácil falar em déficit zero e choque de gestão quando não se investe em educação. Ainda assim eles deixaram um déficit de mais de R$ 7 bilhões, no estado”, acrescentou.
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