31 de outubro de 2018
RESISTÊNCIA

Seremos Resistência!

Reiniciamos nesta semana, com o término do período eleitoral, o nosso Boletim Eletrônico enviado regularmente a vocês com as notícias das principais iniciativas e trabalhos do mandato e da Assembleia Legislativa.

Quero, inicialmente, agradecer os 71.615 votos de confiança que recebi nesta eleição, o maior número que já conquistei em minha trajetória política. Expresso a minha enorme gratidão a todos e todas pela participação e reitero o compromisso de continuar trabalhando pela democracia, sempre em defesa dos direitos sociais, civis, humanos, das liberdades e da justiça social. Seremos resistência em Minas e no País.

Em condições tão adversas, conquistamos a maior bancada na Assembleia Legislativa, ampliando de oito para dez o número de parlamentares do PT; e a maior bancada no Câmara dos Deputados, com 56 cadeiras no Congresso mais fragmentado da história, com 30 partidos representados. O MDB e o PDSB foram os que mais perderam cadeiras.

Serão grandes os desafios em Minas. Ao lado das demais bancadas progressistas, temos que fazer a oposição responsável na defesa do desenvolvimento com respeito aos direitos sociais, em contraposição às propostas de fragilização das políticas públicas e privatização do candidato eleito pelo partido “Novo”, Romeu Zema.

“Não tenham medo”, disse Haddad

No plano nacional, vivemos o mais duro embate eleitoral da história do Brasil, em um processo crivado de vícios, com a prisão ilegal do presidente Lula e as armas ilegais das “fake news” alimentando o discurso de ódio, sob a omissão da Justiça e de um evidente conluio da maior parte da grande mídia. A proposta democrática e ampliada no 2º turno, levada a todos os cantos do País por Haddad e Manuela e apropriada por milhares de cidadãos e cidadãs nas ruas com panfletos, diálogo, arte e esperança, recebeu mais de 47 milhões de votos. Infelizmente, o discurso da violência, racista, homofóbico e misógino venceu e Jair Bolsonaro está eleito com o seu claro desprezo pelas instituições democráticas, pela cultura e por quaisquer valores humanistas e civilizados para completar o golpe de 2016: entregar as riquezas do País e retirar direitos do povo brasileiro, sobretudo dos trabalhadores e das famílias mais pobres.

Mas não será sem resistência! Vamos defender a democracia todos os minutos, com serenidade e coragem. Os movimentos sociais estão unidos e já se mobilizam. Na Câmara, as oposições se articulam contra as propostas de votar a Reforma da Previdência e a liberação de armas antes mesmo da posse do novo governo. Como disse Haddad ao final do pleito, que ele enfrentou como um gigante, nós, que ajudamos a construir uma das maiores democracias do mundo, temos a obrigação de fazer a oposição colocando os interesses de todo o povo brasileiro acima de tudo. “Não tenham medo, nós estaremos aqui, nós estaremos juntos, nós estaremos de mãos dadas com vocês, nós abraçaremos a causa de vocês”, afirmou. Vamos juntos.

Um grande abraço e mais uma vez obrigado!

André Quintão

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