9 de julho de 2019
CPI DE BRUMADINHO

FUNCIONÁRIOS ALERTARAM QUE A BARRAGEM ESTAVA CONDENADA. CPI VAI FAZER ACAREAÇÕES

Antigo funcionário da Vale, por mais de 40 anos, o pai de Fernando Henrique Barbosa chegou a ser chamado à noite e funcionários da empresa foram buscá-lo em casa para resolver problemas de vazamento de lama na grama, seis meses antes do rompimento da barragem. No dia seguinte, ele alertou o filho de que a barragem da Mina do Córrego do Feijão estava condenada, era preciso ter cuidado e subir para as partes mais altas se algo acontecesse. O pai lhe contou que havia alertado também às suas chefias. Ele próprio, Olavo Henrique, morreu sob a lama no dia rompimento.

Fernando Henrique Barbosa, que era operador mecânico, foi ouvido pela CPI de Brumadinho da Assembleia nesta segunda-feira e deu informações inéditas. Além deste relato, contou que há um sistema de comunicação interno na empresa, onde os gerentes e diretores registram todas as demandas e fatos, que chegam assim a todos os níveis hierárquicos, fato omitido pelos diretores já ouvidos.

O segundo depoente da reunião de segunda-feira, Manoel Souza, era operador de equipamentos de instalação e chegou à barragem da Mina do Córrego do Feijão minutos depois do rompimento. Ele disse que não ouviu qualquer barulho, nem viu qualquer sinal que indicasse a realização de uma detonação no período em que ficou no local, até às 16 horas. A informação contradiz versão da empresa e do funcionário Edmar de Resende, que afirmou à CPI ter feito uma detonação na Mina após o rompimento da barragem, pouco depois das 13 horas.

Na próxima reunião, afirmou o deputado André Quintão, a CPI fará acareações e vai solicitar, também, a abertura desse Sistema. “Queremos ver as informações que foram lançadas, quais as providências tomadas e não tomadas”.

12ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DE 08/07/2019 ÀS 14:30

ÁUDIOS:


Itatiaia FM 95,7 – MG

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Inconfidência AM 880 – MG

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“TUDO REVELA QUE A BARRAGEM TINHA INDÍCIOS DE INSTABILIDADE E EXCESSO DE ÁGUA” A #CPIdaBarragem de #Brumadinho ouviu, nesta segunda (08), Fernando Henrique Barbosa, que trabalhava como #operador mecânico da #Vale na #Mina do Córrego do Feijão. O depoente afirmou aos parlamentares que seu pai, Olavo Coelho, funcionário da #mineradora por quatro décadas e morto no #rompimento, afirmou a diretores da empresa que a #estrutura estava #condenada. Para o #relator da comissão, @andrequintaopt, a fala de Fernando torna #evidente as #responsabilidades da Vale sobre o #crime. A #CPI ouviu, ainda, Manoel Souza, outro empregado da companhia. ASSISTA AO #VÍDEO ACIMA! Ainda segundo Fernando, por meio de um sistema chamado #Geotec, diretores e alta cúpula da Vale recebiam #informações atualizadas sobre a situação da #barragem. Segundo André, a #informação ajuda a desconstruir a #blindagem feita pela #mineradora em torno de seus #escalões superiores. Na próxima quinta (11), a CPI promove uma #acareação entre Fernando e Cristina Malheiros, #responsável técnica pela barragem. Está #programada, ainda, outra acareação, entre Cristina, Renzo Albieri, #engenheiro que geria a estrutura, César Grandchamp, geólogo, e Artur Ribeiro, que fazia o #monitoramento e a #manutenção da barragem.

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