5 de fevereiro de 2021
BLOCO DEMOCRACIA E LUTA

Oposição compõe Bloco Democracia e Luta para 2021. Vacina para toda Minas Gerais é prioridade

Resistência e luta. Nesta quarta-feira, dois dias após a instalação da sessão legislativa de 2021, a Oposição já formalizou o Bloco Democracia e Luta. Ele vai reunir 17 membros de sete partidos: o PT, com a maior bancada, de nove parlamentares; o PCdoB, a Rede, Psol, PL, Pros e agora também o PSB, com dois parlamentares que ingressaram na oposição, o Professor Cleiton e Bernardo Mucida, que acaba de ser empossado, assumindo a cadeira deixada pela deputada Marília Campos, eleita prefeita de Contagem. Os Blocos orientam a composição das Comissões para esta legislatura, com participações proporcionais.

O deputado André Quintão anunciou a rápida formação do Bloco de oposição ao Governo do Estado e já elencou prioridades. “O grande desafio agora é agilizar a vacinação para toda Minas Gerais e vamos trabalhar por isso. A Assembleia fez a sua parte, aprovando a Lei que estabeleceu a obrigação do Estado de garantir a vacina de maneira gratuita’, citou. Já sancionada, a Lei Nº 23787/2021, de sua autoria, determina os grupos prioritários para o início até atingir a universalização da vacina. Mas isso passa, pontuou André, por uma postura mais ativa do Governo do Estado, “que pode ter na FUNED um importante braço para atingir esse objetivo”.

Recuperação econômica e transferência de renda – Outro grande desafio, e paralelo, é propor medidas de recuperação econômica para Minas, a começar pelos setores mais afetados e por aqueles que empregam mais, elencou o deputado. Destacou que a questão social é prioritária, com o fim do auxílio emergencial, e além de um movimento amplo para cobrar do Governo Federal e Congresso o auxílio, é preciso buscar alternativas no Estado. “Minas Gerais pode e deve ousar em um programa de transferência de renda e garantir uma Rede de Proteção Social vigorosa, que tire as pessoas da pobreza extrema e do desalento”, defendeu.

André afirmou que o Bloco Democracia e Luta está preparado para esses desafios, porque é fundamental que nos estados se fortaleça a luta no contexto dramático que o País e Minas vivem. “O caminho não pode ser desse modelo negacionista, ultraliberal e privatista, que não coloca o ser humano em primeiro lugar’.

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